segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Economia nos serviços domésticos

Há dois anos, a cada 15 dias, uma senhora vinha à minha casa para fazer faxina. Ela dava um jeito em tudo– janelas, chão, móveis, banheiros, roupas... Era muito bom chegar em casa naquelas quintas-feiras, sentir o cheirinho de limpeza e ver a casa toda arrumadinha. Porém, como toda mordomia, essa tinha seu preço. E um preço que eu estava  achando meio salgado.

Passei a cogitar a ideia de, a cada dia, fazer alguma coisinha da casa e não precisar mais depender da faxineira. E foi o que eu fiz. Aproveitei que a senhora me disse estar querendo dar um tempo no trabalho (as várias casas que cuidava) para tomar conta da netinha que havia nascido e passei eu mesma a limpar e passar.

Há três meses não tenho mais ninguém para me ajudar em casa. Um dia, limpo a cozinha; no outro, esfrego banheiro; no outro, dou uma geral no quarto; e assim vai. Todos os dias eu estou ocupada com algo, porém, aquela linha de despesa da planilha foi eliminada. Com isso, eliminei também uma boa quantidade dos produtos de limpeza que comprava. Procuro usar produtos mais genéricos ao invés dos específicos para cada item que usava antes, e de maneira mais moderada nas quantidades.

Isso tem gerado uma economia significativa ao final de cada mês!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Preço X valor

A discussão sobre o preço e o valor de algum bem é muito ampla. Poderia até escrever um blog somente sobre isso. Mas não é esse o objetivo aqui. Quero falar sobre o quanto se paga por algumas coisas e sobre quanto pagar “pouco” vale realmente a pena.
Para entender a diferença entre preço e valor, vamos usar a definição apresentada genericamente pela Wikipedia:
Valor: em termos econômicos, é a importância que um indivíduo dá a determinado bem ou serviço, seja para uso pessoal ou para troca.
Preço: o valor monetário expresso numericamente associado a uma mercadoria, serviço ou patrimônio.

Outro dia comprei uma blusa de fio por R$ 40,00. Sai da loja feliz e faceira pela minha superaquisição. Uma roupa linda com um preço baixíssimo! Até comentei com o boy, comparando os quarentinha que paguei naquela loja com uma peça muito parecida que queriam me vender, em outro estabelecimento, por quase 10 vezes mais: R$ 380.
Onde eu quero chegar com isso. Paguei um PREÇO relativamente baixo por uma peça de roupa. Porém, aquela outra, que custava muito mais, tinha um VALOR muito maior. Isso porque a de 40 não tem um material de tão boa qualidade, o corte não é perfeito e as costuras, vi depois, não são muito retilíneas. Aquela de 380, por outro lado, tinha um preço maior justificado pelo seu valor: material mais consistente, corte e costura perfeitos.

Busco sempre comprar coisas da maior qualidade possível pelo menor preço disponível. Mas, em épocas de economia, para coisas básicas do dia a dia, vale a pena gastar 10 vezes menos para algo de menos valor, ou, qualidade um pouco (nada exagerado) inferior.
O bolso agradece e o look fica renovado por poucas dilma$ a menos na carteira.

sábado, 18 de julho de 2015

Sobre economizar, confidenciar e confiar

Ter alguém em quem você confia para lhe ajudar a recuperar as finanças é muito importante. Alguém que saiba dos seus rendimentos, seus investimentos e também, claro, das suas dívidas. Essa pessoa será seu porto seguro, sua âncora nas horas em que a tentação de gastar o que não pode bater à porta.
Lemos por aí que uma das dicas para mudar hábitos e conseguir guardar dinheiro é “pé no freio no consumo”. Ou seja, não assumir novos compromissos financeiros enquanto as finanças não estiverem sob controle.
Outro dia aconteceu algo comigo envolvendo esses dois aspectos.

Estava eu navegando nas internets da vida, de site em site, blog em blog. E, como não poderia deixar de ser, os anúncios com as palavras “promoção”, “sale”, “70% off” pulam na tela dos endividados mais do que na dos seres humanos de bem com a poupança.
Lá fui eu, clicando página por página e colocando itens no carrinho. Ao final, seis produtos, somando uma quantia que nem em sonho posso gastar agora. Mas estava tão barato!!! Não poderia simplesmente esvaziar a cesta e sair do site assim, sem nada! Sem falar que era tudo com frete grátis.

Solução: mandei um whatsapp pro boy dizendo: “Socorro. Estou prestes a fazer uma compra online e parcelada no cartão”. Ele respondeu “Cancela essa compra já”. Não suficiente, me chamou no bate papo e foi categórico mais uma vez: “Cancela essa compra já”. E eu fiz - um tanto contra a minha vontade. Mas, se eu confiei nele para compartilhar meu momento de dívidas, e a razão me diz que ele estava certo na resposta (a.k.a. ordem :P), por que não fechar o browser e deixar para comprar em outra oportunidade?

Resultado: cinco parcelas a menos no cartão :)

terça-feira, 23 de junho de 2015

Uma lista de compras bem feita é um passo importante para controlar o orçamento doméstico e fazer uma boa economia mensal. Há um tempo, eu "passeava" no supermercado todos os dias, depois do trabalho, antes de ir pra casa. E lá se iam alguns bons reais em gostosuras pro cafezinho da noite, alguma utilidade doméstica, produtos de limpeza que eu imaginava que estavam acabando e até brinquedos pro gato – que ele jamais brincava. Quando me dei conta, meu cartão de crédito constava só “supermercado, supermercado, supermercado”.

E agora? Com R$ 2,34 na poupança e precisando cortar gastos pra fazer o salário render, rever as idas ao supermercado foi muito importante.

Comecei a verificar o que precisava comprar e anotar tudo em uma lista. E fazia isso ao longo dos dias, não apenas no dia de ir às compras. Aliás, já não fazia compras todos os dias – reduzi para no máximo quatro vezes por semana e passei para três. Agora, estou indo duas vezes e tentando fazer isso uma vez a cada sete dias. É bem difícil, pois sempre há imprevistos – visitas, uma necessidade inesperada, etc.

Utilizo um aplicativo (Boa Lista) para anotar o que está faltando, assim a lista está sempre comigo. A lista de papel acabava se perdendo e nem sempre estava à mão e quando a encontrava, esquecia o que precisava marcar.

Nunca vou ao mercado com fome. Sempre faço as compras após uma refeição. Se vou direto do trabalho, paro em algum lugar fazer um lanche e só depois #partiusupermercado. Quando faço compras com fome, acabo exagerando na compra de alimentos – especialmente guloseimas, descuidando tanto da economia quanto dos cuidados com a alimentação saudável.

Tenho buscado dar preferência aos itens mais essenciais da dispensa. Ou seja: aboli alimentos prontos congelados, tipo lasanha, pizza, nuggets e tenho optado mais pela preparação de massas, risotos, arroz & feijão... Frutas também são ótimas aliadas, tanto do bolso quanto do corpo: escolhendo aquelas da estação, economizamos um montão!

Comprar itens em embalagens “tamanho família” pode parecer exagero para quem mora sozinho, mas no longo prazo tem um ótimo custo X benefício. Outro dia comprei sabão líquido para lavar roupa de 3 litros pela metade do preço equivalente ao de apenas 1 litro. A ração do gato foi outro item assim: ao invés de comprar o pacote de 1 quilo que durava duas semanas e custava quase R$ 30, comprei um pacotão de 10 quilos em que o quilo custa metade do valor do pacote pequeno. Economizei, durou muito mais e poupou idas ao supermercado.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Pagar as contas no início do mês ou no vencimento?

Muitos economistas dizem que deve-se colocar o vencimento das contas fixas para o dia seguinte ao do pagamento do salário, ou o mais cedo possível no mês. Assim, logo você está com todas as despesas pagas e tem maior controle financeiro, só precisando administrar o restante da grana para passar os (muitos) dias que sobram no mês.



Já eu, penso diferente. Depois de um tempo fazendo desse jeito e vendo que meu saldo passava a maior parte do mês muito baixo, quando não negativo, resolvi adotar outra tática. Deixo as contas vencerem nas datas mais variadas: carro no dia 3, plano de saúde no dia 6, telefone e internet no dia 10... e por aí vai.

No início do mês, geralmente ainda no dia primeiro ou conforme vão chegando os boletos, agendo o pagamento de cada conta para o vencimento. Assim, não preciso me preocupar em lembrar a data de pagamento de cada coisa – não atraso nada. De quebra, não fico com a conta negativa ou com pouco saldo positivo por mais tempo que o estritamente necessário.

É um exercício se acostumar a não ter tudo quitado no início do mês, mas o controle sobre a conta corrente agradece :)

domingo, 31 de maio de 2015

Carona pra quê te quero!

Aí que eu e o boy trabalhamos pertinho um do outro, e não vale a pena dois carros fazerem o mesmo trajeto todos os dias. Pra quê tirar os dois veículos da garagem se podem tirar um só? Queremos fazer economias e tirar minha poupança do raso, então, vamos nos beneficiar de todas as formas possíveis! Sem contar que fazer o trajeto conversando, planejando o dia ou a próxima viagem, lembrando do final de semana ótimo que tiveram... é bem melhor!


Uma das maneiras que encontramos para economizar um pouquinho a cada dia foi um esquema de caronas. Um dia vamos com meu carro, outro dia com o dele, e assim passamos as semanas. Num primeiro momento notamos a diferença no consumo de combustível. Mas no longo prazo, temos a manutenção do carro diminuída: a quilometragem rodada diminui e, com isso, as revisões ficam mais espaçadas bem como as trocas de pneus, de óleo, etc.

Além do benefício próprio, podemos dizer que estamos colaborando com o meio ambiente, diminuindo a emissão de gases na atmosfera. Tem também a contribuição com o trânsito da cidade: ao invés de dois carros ocupando espaço, com uma pessoa em cada um deles, temos um carro apenas – duplamente ocupado.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Almoço compartilhado

Uma das maneiras que encontramos para gastar um pouco menos foi compartilhar nosso almoço. Já almoçávamos juntos muitos dias durante a semana, mas sempre em restaurantes. Agora, estamos cozinhando e almoçando em casa. Eu tenho mais tempo livre que o do boy, e por isso cozinho. Ele chega só pra comer, mas compensa meu trabalho pré-refeição lavando a louça e deixando a cozinha um brinco!
O cardápio precisa ser simples – pra não encarecer, não dar muito trabalho e nem extrapolar meus dotes culinários. Arroz, feijão, um bife e saladinha. Prático, rápido e barato.

Arroz: Não tem segredo pra fazer. Uma xícara de arroz, uma pitada de sal, um dente de alho esmagado e duas a três xícaras de água – cozinhando até ficar no ponto.
Feijão: O maior mito da cozinha brasileira. Não pode faltar na mesa, mas há quem diga que é algo demorado, difícil e trabalhoso para fazer. Eu não acho. Vou ao supermercado e compro aquele feijão cozido, embalado à vácuo e sem tempero. Ai, voilà! É só salgar, temperar e esquentar!
Bife: De frango, gado, peixe... o que for. O negócio é salgar rapidamente, jogar na frigideira antiaderente, deixar ficar prontinho de um lado, virar, deixar passar do outro e servir.
Salada: Alface com gotinhas de limão Simples assim.

Almoçando fora de casa, por pessoa, em média: R$ 15.
Cozinhando em casa, por pessoa, em média: R$ 5,50.

Vale a pena esquentar a barriga no fogão!

domingo, 17 de maio de 2015

Quase zerada

Tenho 30 anos, moro no meu próprio apartamento (financiado) e tenho um carro (financiado tb). Tenho um bom emprego e um salário bem digno.
É uma vida relativamente boa. Exceto por um pequeno detalhe. Muito pequeno.
$ 2,34. Esse é meu saldo de poupança atual.

Preciso mudar isso.

Por isso, criei esse blog. Convidei o boy pra me ajudar a contar coisas do cotidiano e compartilhar ideias de como estamos fazendo pra economizar uns troquinhos a cada dia e fazer o dinheiro render. Bora economizar.